Como usar colírio da forma certa?
Você sabia que o colírio, medicamento feito para causar alívio em determinadas situações de desconforto ocular, pode virar um grande inimigo se usado de forma indiscriminada?
Se já sabe, trate de avisar aos amigos e familiares, pois muitas pessoas desenvolvem doenças oculares severas, como úlceras e perda acentuada, sem saber que o que pode estar causando este quadro é, justamente, o remédio que as pessoas acham que poderiam ajuda-las.
E o pensamento geral da população que não visita regularmente o oftalmologista, e nem pede a esse médico uma indicação do que pingar nos olhos, é que o colírio resolve tudo. Cisco no olho? Colírio. Tempo seco? Colírio. Maquiagem irritou os olhos? Colírio. E por aí vai.
O problema não é procurar o conforto, pois realmente dá para sanar todos esses e outros muitos problemas com o colírio. O problema é não usá-lo da maneira adequada ou não comprar o medicamento certo para cada ocasião.
Assim como qualquer outra parte do corpo, os olhos também sofrem com excesso de medicamentos, e o colírio não pode ser visto como paliativo para qualquer coisinha. É preciso usá-lo com responsabilidade e sabedoria.
Qual a melhor forma de usar colírio?
Por isso, a melhor forma de usar colírio é indo ao oftalmologista e contando a ele qual é seu desconforto e as prováveis origens dele.
Se o problema é a maquiagem que deixa os olhos vermelhos, por exemplo, a resposta pode ser tanto um colírio específico de lubrificação quanto a troca da maquiagem, para que os olhos não sofram uma “overdose medicamentosa”.
A propósito, alguns desconfortos oculares podem ser sintoma de doenças graves, cujo diagnóstico só pode ser feito pelo médico oftalmologista. Ou seja: além do perigo de causar a seus olhos uma úlcera ou cegueira por mau uso de remédios, você ainda pode estar tratando apenas um sintoma, e não um problema. E, quanto mais uma doença demora para ser descoberta, mais complicada é seu tratamento.
Se o oftalmologista fez o exame clínico e receitou um colírio, compre exatamente aquele que ele pediu e use apenas nas doses e pelos dias recomendados. Se o tratamento pede dez dias de aplicação, não aplique por vinte ou trinta. Lembre-se também de conservar o medicamento em local adequado, orientado pelo médico ou pela bula.
Ah, e uma última dica: cuidado com os remédios para congestão nasal ou de dores de ouvido, pois eles também podem causar problema nos olhos de quem tem doenças severas, como o glaucoma. Se esse for o seu caso, avise ao médico que te passou o diagnóstico e tratamento que você tem doenças oculares, especifique quais e aguarde uma nova sugestão de tratamento. Caso não haja meios de trocar os remédios, visite seu oftalmologista o quanto antes para deixá-lo ciente da sua rotina de novos remédios.
Essa comunicação, tão simples, pode salvar a sua visão. E visitar seu médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano pode garantir mais qualidade a esse sentido tão importante.
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