Tudo o que você precisa saber sobre Daltonismo
Quantas cores você enxerga na imagem acima? Caso diga que a foto está em duas cores, ou só tem uma, é possível que você tenha algum grau de daltonismo. Também denominada discromatopsia, trata-se de uma deficiência na habilidade de enxergar ou distinguir cores.
A condição foi observada em 1974 pelo químico inglês John Dalton, que tinha discromatopsia. O nome “daltonismo” foi dado em homenagem ao precursor da pesquisa. Com a evolução dos estudos sobre o assunto, foram identificados quatro tipos diferentes de daltonismo.
A identificação das cores é feita pelos cones, células que se localizam na retina. Existem três tipos de cones e, na ausência de pelo menos um deles, a pessoa é, necessariamente, daltônica.
A anomalia é resultante de uma herança genética recessiva ligada ao cromossomo X. Isso explica o fato de afetar mais os homens do que as mulheres. Contudo, também pode ser adquirida em casos de lesões que afetem os cones, tais como as causadas por traumatismos locais, queimaduras ou complicações decorrentes da toxoplasmose.
Diagnosticando o daltonismo
O distúrbio costuma ser reconhecido ainda na infância. Geralmente, em situações cotidianas, os próprios pais percebem a dificuldade que o(a) filho(a) apresenta em identificar corretamente as cores.
No consultório oftalmológico, o método mais utilizado para confirmar o diagnóstico de daltonismo é conhecido como Teste de Ishihara. O exame consiste em apresentar ao paciente um círculo composto de bolinhas coloridas. O objetivo é analisar sua capacidade em identificar um número formado dentro dessa forma geométrica por bolinhas de cores que se destacam das demais.
O Teste de Ishihara é simples, indolor e tem uma resposta eficaz para o reconhecimento, pelo médico, da situação de daltonismo.
Vale lembrar que a condição é um espectro repleto de variações no que diz respeito à incapacidade de diferenciar cores. Existem quadros mais brandos e outros mais severos da anomalia.
Os tipos de daltonismo se diferem de acordo com as cores que o paciente não consegue enxergar e o grau do distúrbio se associa com as tonalidades que ele identifica. Infelizmente não há cura para o daltonismo, mas o quadro não se agrava ao longo da vida.
Limitações do daltonismo
Essa deficiência não incide em grandes limitações para seu portador. Uma dúvida recorrente é se há a possibilidade de conduzir veículos sob essa condição, mas o código de trânsito brasileiro inclui os daltônicos.
Dependendo do tipo de daltonismo, pode haver dificuldade em interpretar o semáforo, o que não é considerado um impedimento. Nesse caso, existe a alternativa de memorizar a mensagem do sinal aceso de forma ordenada. Ou seja, quem não consegue diferenciar o verde do vermelho sabe que a ordem dos comandos por cores nos semáforos é sempre a mesma: vermelho em cima, amarelo no meio e verde abaixo.
De todas as carreiras possíveis, até agora, apenas a profissão de piloto de avião é negada para os daltônicos, já que o trabalho exige a interpretação de cores na pista e no painel de controle.
Se você desconfia que talvez não tenha a habilidade de diferenciar as cores como a maioria das pessoas, é hora de visitar o oftalmologista.
Agende sua consulta no COA e vamos fazer os exames para esclarecer o seu diagnóstico.
Deixe uma resposta