Cegueira na infância: causa e prevenção
A saúde ocular das crianças merece bastante atenção! De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, estima-se que há cerca de 1,4 milhão de crianças cegas no mundo.
Só no Brasil, em relação a dados de 2016, 30 mil crianças estão cegas por doenças oculares que poderiam ser tratadas precocemente. Já outras 140 mil são portadoras de baixa visão; ou seja, mesmo com tratamento, apresentam dificuldades para enxergar.
Infelizmente a cegueira na infância não tem cura – e a criança precisa aprender a conviver com ela pelo resto da vida. No entanto, as principais causas dessa condição podem ser evitadas ainda na infância, caso a rotina de visitas ao oftalmologista esteja em dia.
Causas da cegueira na infância
Com base em estatísticas, a maioria das crianças perde a visão devido a doenças que não são devidamente tratadas em tempo hábil, como falta de vitamina A rubéola, toxoplasmose, catarata e glaucoma.
A gente sabe que os pequenos estão sujeitos a todos os tipos de doenças, que podem ir desde uma simples gripe até situações mais sérias, como as já citadas. O ideal é que logo nos primeiros sintomas de desconforto ocular eles sejam levados ao médico.
É preciso ficar atento aos menores sinais de que alguma coisa não está de acordo com o considerado normal. Em bebês com até dois anos de idade, por exemplo, é possível observar sintomas de fotofobia, lacrimejamento, vermelhidão e olhos com tonalidades acinzentadas e opacas, caso estejamos atentos.
A partir dos três anos de idade é possível perceber os primeiros sinais do estrabismo e da ambliopia, conhecida também como “olho preguiçoso”. Os sintomas incluem tombos e esbarrões com frequência, dores de cabeça, necessidade de assistir TV próximo à tela, ter o hábito de esfregar os olhos após esforços visuais, entre outros.
Formas de prevenção da cegueira infantil
A rubéola é uma das principais responsáveis pelos casos de cegueira em recém-nascidos. No entanto, a doença pode ser prevenida com vacina. Dessa forma, para evitar futuros problemas, os pais da criança devem se vacinar antes da gestação.
Quando a mulher adquire a rubéola nos três primeiros meses de gravidez, são grandes as chances de que essa condição cause má-formação fetal, incluindo a probabilidade de desenvolvimento de catarata congênita no recém-nascido.
Já outras manifestações só são percebidas pelo médico no momento do exame. O teste do olhinho é o primeiro a ser realizado, ainda na maternidade, para excluir qualquer chance de doença congênita.
O exame é feito com um aparelho que atravessa uma luz na córnea, pupila, cristalino, e corpo vítreo, refletindo na retina. Nos bebês com olhos saudáveis, o reflexo vem na cor avermelhada. Caso haja ausência de reflexos, a criança deve ser encaminhada para novos exames.
No mais, a maioria das doenças é tratável desde que haja acompanhamento pré-natal e, claro, esse cuidado continue após o nascimento. Para manter uma rotina de consultas, assim como o pediatra, um médico oftalmologista deve ser agendado para avaliar a saúde ocular dos pequenos, determinar o diagnóstico de forma precoce e sugerir tratamentos com o objetivo de prevenir a cegueira infantil.
Nós do COA estamos sempre à disposição para tratar problemas oculares de adultos e crianças. Precisa de uma orientação oftalmológica? Entre em contato com a gente e marque sua consulta.
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