Retinopatia diabética: o que é e como tratar?

07 julho, 2021     Nenhum comentário     TWM

Você sabe o que é retinopatia diabética? A complicação é uma das principais causas de cegueira em adultos e pode surgir sem que o paciente perceba alterações na visão.

Por isso, pacientes diagnosticados com diabetes devem estar sempre atentos à saúde da visão. Manter um acompanhamento com um médico oftalmologista de sua confiança é imprescindível!

O cuidado deve ser ainda mais intenso para pacientes gestantes, já que na gravidez a doença pode evoluir mais rapidamente. Por isso, grávidas diabéticas devem acompanhar a gestação de perto também com o oftalmologista!

O que é retinopatia diabética?

A retinopatia diabética é uma doença associada ao descontrole da glicemia do paciente e ao tempo de duração da patologia.

Está associada também a outros fatores, como hipertensão arterial, colesterolomia e consumo excessivo de cigarro. Além disso, como em grande parte das doenças, o fator genético tem também papel de destaque no possível surgimento da retinopatia. 

Mas o que é, afinal, a retinopatia diabética? A retinopatia é uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, tornando-os incontinentes e libertando sangue ou fluido sanguíneo para o espaço retiniano ou para o vítreo. 

A retinopatia pode causar cegueira em qualquer estágio da doença, mas é mais comum que a perda da visão aconteça em estágios avançados. Por isso, vale a dica de manter a atenção no diagnóstico e na progressão da doença. 

A doença pode surgir tanto em pacientes com diabetes tipo 1 quanto em pacientes com diabetes tipo 2. A diferença é que, em pacientes com diabetes tipo 1 a retinopatia pode se manifestar mais precocemente.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da retinopatia é feito durante o exame oftalmológico. Por meio do teste de acuidade visual, exame de fundo ocular e tonometria, o médico consegue observar a retina do paciente e a pressão ocular.

Outro exame também pode ser aplicado para detectar a retinopatia. É a angiografia  fluoresceínica, que permite detectar sinais precoces da doença. 

Exames como a angiografia fluoresceínica são muito importantes para pacientes com diabetes, já que a retinopatia muitas vezes não apresenta sintomas. 

Quais são os estágios da retinopatia?

A retinopatia diabética pode ser dividida em 5 estágios. Cada um demanda cuidados necessários para evitar que a doença progrida. 

Os primeiros estão associados com a retinopatia não proliferativa. Podem ser:

#1. Retinopatia diabética incipiente

O primeiro estágio da retinopatia diabética não costuma causar nenhum tipo de sintoma ou alteração visual. 

#2. Retinopatia ligeira

O próximo estágio da retinopatia é a retinopatia não proliferativa ligeira. Aqui, já é possível ver microaneurismas na retina posterior. 

#3. Moderada

Nesse momento, a retinopatia causa, além dos microaneurismas, hemorragias e exsudados moles e duros na retina posterior. 

#4. Retinopatia não proliferativa severa

Nesse estágio da retinopatia não proliferativa, o paciente apresenta também, além dos microaneurismas, hemorragias e exsudados, vasos sanguíneos obstruidos.

Esses vasos sanguíneos privam áreas da retina do suprimento sanguíneo e estimulam a formação de novos vasos. 

#5. Retinopatia diabética proliferativa

A retinopatia diabética proliferativa é a fase mais avançada da doença. Nesse estágio, o paciente deve ter ainda mais atenção com a evolução das manifestações. 

Além dos sintomas anteriores, na retinopatia proliferativa, há também o aparecimento de novos vasos na superfície da retina e da pupila. 

Esses vasos, frágeis, podem romper a qualquer momento, liberando sangue na cavidade vítrea. Como resultado, a retinopatia proliferativa pode causar perda de visão severa ou mesmo cegueira.

Quais são os sintomas da doença?

Nos estágios iniciais, a neuropatia não apresenta sintomas. Mas alguns sintomas podem surgir à medida que a doença avança.

Atenção aos principais:

  • pontos ou manchas pretas na visão;
  • visão embaçada;
  • visão que altera periodicamente;
  • visão noturna prejudicada;
  • perda progressiva da visão periférica.

Como tratar a doença?

A retinopatia não tem cura, mas tem tratamento! O tratamento da doença pode desacelerar a perda da visão e controlar a doença. 

O melhor tratamento é sempre a prevenção! Por isso, quem possui diabetes deve se esforçar para manter a glicemia controlada e todos os exames em dia. Além disso, deve frequentar o oftalmologista ao menos uma vez por ano, para garantir que está tudo ok com a saúde. 

O tratamento da doença em estágio avançado pode ser feito por meio de laser ou cirurgia (vitrectomia). Mas, em estágios iniciais, muitas vezes não há necessidade de tratar a retinopatia.

Por isso, o ideal é buscar atendimento especializado, já que o médico oftalmologista indicará o melhor tratamento. Aqui no COA, Centro de Oftalmologia Avançada, possuímos tecnologia de ponta para realizar exames e tratamentos modernos.

Além disso, contamos com profissionais especializados e em constante atualização. Tudo isso para garantir que o seu tratamento seja o melhor possível! Agende seu horário agora!


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