O retorno ao presencial e novos cuidados com os olhos
A vida está quase voltando ao normal. Após quase dois anos de quarentena, muitas atividades já podem ser feitas presencialmente. Vale lembrar que o vírus não foi embora e continua infectando muita gente, mas com a vacina a taxa de transmissão diminui e os números relacionados à internação hospitalar também, permitindo, aos poucos, a reabertura das cidades.
O período de confinamento foi um desafio para todos nós, tanto para os médicos quanto para os pacientes. Clínicas e hospitais tiveram que adotar uma série de procedimentos e rearranjos físicos e digitais para o atendimento, com o objetivo de evitar a proliferação do Covid-19.
O mundo todo precisou se adaptar durante a pandemia. No início, o ficar em casa foi recebido por alguns com certa satisfação, por acreditarem que a quarentena duraria realmente apenas 40 dias. Com o passar do tempo, no entanto, as telas de computador e celular se tornaram nossos canais de contato com o mundo lá fora.
Se, por um lado, o trabalho home office e a busca por notícias e diversão fez das telas a melhor companhia e forma de estar mais perto de amigos e parentes, por outro trouxe prejuízos aos nossos olhos.
A visão pede socorro
Por mais que a tecnologia seja favorável à humanidade, os problemas que ela traz aos olhos são inevitáveis. E durante a pandemia isso foi reforçado pelas constantes queixas de dores de cabeça, olhos secos e irritados, visão desfocada e fadiga ocular (cansaço).
Situações como essas têm tratamento e prevenção, porém muita gente preferiu esperar a ocasião propícia para procurar um consultório oftalmológico. Afinal, em isolamento, os protocolos de segurança se tornaram rígidos o suficiente para desmotivar alguns pedidos de ajuda.
Mas, com a vida voltando aos poucos ao normal, é hora de pensarmos mais sobre isso, pois a visão pede socorro. Além dos problemas relacionados ao uso constante de computadores, fatores como poluição, causas genéticas, agravamento de doenças oportunistas ou crônicas, como diabetes, são itens de uma lista sem fim para a necessidade de acompanhamento médico de qualidade.
Um novo olhar no pós-pandemia
Existem muitos estudos que demonstram que a Covid-19 pode deixar sequelas nos olhos, variando entre fotofobia e ressecamento e chegando até a casos mais graves, como lesão na retina.
Outra doença ocular que vem movimentando a comunidade médica é a mucormicose, também conhecida como fungo negro. É uma infecção causada por um tipo de mofo comum que atinge pacientes diabéticos e imunossuprimidos. Muitos foram infectados enquanto se recuperavam da Covid-19.
O tratamento é realizado com uma injeção intravenosa, mas, se tratado tardiamente, pode ser necessário retirar o globo ocular, a fim de evitar que a infecção se espalhe para outros órgãos.
O retorno às consultas presenciais traz alívio em relação à saúde e possibilita uma avaliação clínica detalhada, com pedidos de exames adequados para cada caso. No entanto, os protocolos de segurança em relação ao novo coronavírus continuam.
Aqui no COA, orientamos nossos pacientes a agendar as consultas com antecedência para que possamos controlar o número de pessoas que passa pela clínica. A entrada em nossas dependências só é permitida com máscara e disponibilizamos álcool em gel em todos os ambientes.
Não adie mais sua consulta com o oftalmologista. A equipe do COA te espera de braços abertos (mas com o devido distanciamento). Agende sua consulta com a gente!
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