Alterações nos olhos das crianças com a volta às aulas
Após quase dois anos de confinamento, estamos, felizmente, voltando ao “normal”. O avanço das vacinas tem permitido a flexibilização das cidades, proporcionando que as pessoas saiam de casa com mais segurança.
Com a baixa na transmissão do vírus, estados e municípios resolveram liberar as aulas presenciais, um momento bastante aguardado por pais e crianças. No entanto, é preciso estar atento às mudanças de comportamento dos pequenos no período de readaptação social.
Afinal, muitas podem estar ligadas à visão.
Como detectar alterações nos olhos das crianças
A rotina das aulas remotas transformou a vida das crianças, tomando delas o convívio social e adiando experiências que só o ambiente escolar proporciona. Além disso, a alta exposição aos eletrônicos, como smartphones, tablets e notebooks, não só modificou a forma de aprendizado como impactou a visão dos pequenos, desenvolvendo uma série de problemas oculares que talvez só sejam percebidos agora, com as aulas presenciais.
A consequência da maior exposição às telas é um potencial crescimento dos casos de miopia, distúrbio visual em que objetos distantes ficam desfocados. Durante a pandemia, muitas crianças em idade escolar desenvolveram a condição. Distúrbios visuais como esse prejudicam o rendimento e podem acarretar em outros problemas, como ressecamento e lacrimejamento ocular.
A mudança de ambiente, após um longo período de confinamento, pode provocar alterações visuais. Dessa forma, é importante ficar atento aos sinais de alterações nos olhos das crianças.
Os principais são:
Dor de cabeça
Dores de cabeça podem surgir por inúmeros motivos, sendo um reflexo importante na saúde. Por isso, os pais devem observar e monitorar as queixas dos pequenos. Verifique a constância do problema e se a ocorrência se deu após o retorno escolar.
Em um ambiente de sala de aula, com iluminação diferente da existente em casa, e do espaço maior entre as cadeiras e o quadro, é possível que haja um esforço ao contrair o músculo ocular na tentativa de enxergar o que está sendo apresentado pela professora, causando assim a cefaleia – ou dor de cabeça.
Enjoo
Enjoos podem estar ligados a problemas digestivos, mas também são um sinal que a visão não anda bem. Dependendo do erro refrativo (miopia, astigmatismo ou hipermetropia), o sintoma é provocado pelo esforço dos olhos em ajustar a imagem que está sendo vista sem nitidez, ocasionando tonturas e náuseas.
Visão oscilando
Esse é um tipo de problema em que a pessoa, de uma hora para a outra, passa a enxergar tudo embaçado. Isso é causado por astigmatismo não corrigido, olho seco e altos níveis de açúcar no sangue.
Notas baixas
O baixo rendimento escolar infantil está associado também à visão. Se ela não enxerga direito, logo não consegue acompanhar o ritmo da turma e muito menos compreender os conteúdos que lhes são passados.
Além da nota baixa, os pais devem observar se as crianças acompanham a leitura com o dedo, se aproximam os livros do rosto na hora de ler ou se sentam muito perto da televisão.
Se você identificou algum desses sintomas, considere uma ida ao oftalmologista para confirmar as alterações nos olhos das crianças. Qualquer problema ocular diagnosticado precocemente tem mais chances de sucesso no tratamento.
No entanto, a recomendação é não esperar a chegada dos sinais para buscar atendimento médico visando a saúde ocular. Assim como existe uma agenda para pediatra e dentista, mantenha também as consultas periódicas ao oftalmologista na rotina dos pequenos.
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