COMO OS SMARTPHONES PREJUDICAM A VISÃO
Para quem nasceu bem antes dos anos 2000, parecia que esse dia nunca chegaria, mas chegou… não conseguimos mais viver sem checar aquele aparelhinho celular que, agora, vive no nosso bolso.
De manhã, de tarde, de noite, no meio da rua ou num quarto escuro, a sensação é de que o dever ainda não está cumprido se não dermos uma última olhadinha nas mensagens, nos e-mails ou nos jogos.
Viver conectado tem seu lado bom, mas também tem a parte ruim que merece a atenção de quem quer manter a saúde da vista sempre em dia: essa luzinha que emana do smartphone parece inofensiva, mas é bem prejudicial ao nosso olhar.
Para entender o quanto a visão pode sofrer as consequências do uso excessivo de um gadget, como telefone, tablet ou notebook, não é preciso ir no futuro em busca de respostas. A verdade está naquela antiga sugestão da nossa avó de não ficar muito perto da televisão “porque pode cansar a vista”. E ela se cansa mesmo. Os aparelhinhos podem emanar uma luz azul-violeta que prejudica a mácula da retina, causando sua degeneração.
Ou seja: um desgaste geralmente relacionado ao envelhecimento pode chegar muito antes aos olhos – e, em casos extremos, levar à cegueira.
Olhos estressados?
Estudos mostram que é “comum” olhar o celular pelo menos trinta vezes por dia para checar alguma notificação. Cada vez que um botão é acionado no aparelho, as luzes enchem nossos olhos, que piscam bem menos quando estamos vidrados na tela. E, para completar, além do excesso de luminosidade em qualquer ambiente, nós tendemos a olhar o celular com uma aproximação bem maior ao rosto do que quando observamos outros objetos.
Essa combinação acumula pelo menos sete horas diárias de estresse nos olhos, que não existiriam se os smartphones nunca tivessem sido inventados. E você se lembra quando os idosos daquela época tinham a vista cansada, certo? Agora some as condições normais para o envelhecimento dos olhos a essa overdose de luzes e stress ocular e a conta fecha em um cenário bem ruim: nossa vista pode ficar pior bem mais cedo do que o esperado.
Mas, calma, que nem tudo está perdido. Dá pra continuar usando o celular sem estabelecer um prazo de validade mínimo para a sua visão. A principal dica, aqui, é utilizar o bom senso: diminua o número de vezes que você submete seus olhos a tela de um celular e, sempre que necessário, faça isso em ambientes claros.
Nada de desligar as luzes do quarto e ir pra cama com o aparelho nas mãos, pois a incidência luminosa será bem maior – e, na hora de dormir, isso vai acabar desregulando também seu sono, que é importante para sua saúde geral.
E, por fim, não se esqueça de visitar o oftalmologista com frequência de, pelo menos, uma vez ao ano. O médico é o responsável por checar se está tudo bem e sugerir hábitos, medicamentos e tratamentos para diminuir os danos causados pelo “excesso de tecnologia”.
Para aqueles que não conseguem imaginar a vida sem o smartphone em mãos, um outro rico conselho de avó ainda continua valendo: melhor fazer de tudo um pouco, com disciplina e moderação, do que ser proibido pelo exagero. Seus olhos merecem essa consideração para que você ganhe deles a chance de continuar conectado.
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