Como a gente enxerga cores?
A visão é um dos principais sentidos do corpo humano. Através dela, conseguimos perceber e interpretar coisas ao nosso redor. O nosso sistema visual é capaz de captar diferentes comprimentos de luz visível e transformá-las em estímulos nervosos, de maneira que distinguimos formas cores e tamanhos de diversos objetos do ambiente em que estamos inseridos.
As cores e as luzes atraem o nosso olhar; por isso, tudo que está à nossa volta parece ser colorido. Repare que até objetos em preto e branco têm um… digamos… brilho diferente.
Na verdade, o que acontece é que as cores não existem: elas são fabricadas pelo nosso cérebro.
Como é o processo de formação das cores?
Para entender como isso funciona é preciso falar da formação das cores. Trata-se de uma impressão causada nos olhos pela luz solar, percebida por meio do seu comprimento de onda pelo cérebro.
Então, quando dizemos que as cores não existem, é porque a diversidade de tons só aparece na presença da luz natural ou branca, que é a união de todas as cores visíveis ao olho humano. De modo geral, o “colorido” é composto pelos espectros vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Assim, sem luz, não há cor.
Já o preto é a ausência de luz, já que não há reflexão da luminosidade dos objetos.
O que diferencia uma tonalidade da outra é um fenômeno físico chamado comprimento de onda. Ou seja, as cores são ondas que vibram em velocidades distintas. Quanto mais rápida a velocidade, mais azulada ela fica e, quanto mais lenta, mais avermelhada será sua reflexão.
Como as cores chegam aos olhos
Nossos olhos são semelhantes a uma câmera fotográfica ou filmadora – equipamentos que, inclusive, foram inspirados na observação das estruturas do olho humano.
Neles, existem milhões de células fotossensíveis e a luz externa, assim como acontece com as câmeras, tem papel fundamental para que possamos enxergar as cores e formas:
- O feixe de luz externa passa pela pupila e chega ao cristalino, que funciona como uma espécie de “lente do olho”, atuando no processo de ajuste da imagem;
- Ao passar por essa “lente” , a imagem é projetada na retina e, através de processos bioquímicos, ocorre a transmissão dos impulsos nervosos até o cérebro;
- Os impulsos são analisados e traduzidos nas imagens que vemos.
O mais surpreendente é que, embora a visão envolva uma série de processos complexos, eles ocorrem em milésimos de segundos. Isso é, não dá nem tempo de perceber as inúmeras reações que acontecem até a imagem ser formada nos olhos.
É por isso que cada pessoa percebe as cores de um jeito: a mesma tonalidade de azul que vejo não é a mesma que você vê. isso acontece porque as densidades de recepção da luz variam de um indivíduo para outro. Dessa forma, o cérebro produz as cores, gerando variações para cada observador.
Toda a riqueza e complexidade envolvidas no sistema ocular não deixam dúvidas da importância em manter essa verdadeira máquina em plenas condições de funcionamento!
Por isso, devemos cuidar muito bem deles, visitando um médico oftalmologista, pelo menos uma vez por ano. Assim, você terá uma visão sempre saudável.
Entre em contato com o COA e agende sua consulta!
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