Dá para pra curar estrabismo?
Não dá para ignorar um problema tão sério quanto o estrabismo. Ele causa transtornos visuais, afetando a qualidade de vida e o convívio social.
O estrabismo é uma patologia oftalmológica ligada a fatores genéticos, caracterizada pelo desalinhamento dos olhos. Começa ainda na infância, mas, em alguns casos, a disfunção pode aparecer na fase adulta, em decorrência de outras doenças. Alguns exemplos são: diabetes, disfunções neurológicas, traumatismos e problemas de visão de grau elevado.
O que é estrabismo?
É uma disfunção ocular em que ocorre desequilíbrio dos músculos, fazendo com que os olhos não fiquem paralelos.
Popularmente chamado de vesguice, o estrabismo é evidenciado pelo olhar desviado: enquanto um dos olhos olha para um lado, o outro aponta para o lado oposto.
Contudo, o estrabismo não é igual para todos os pacientes. Sua variação pode se destacar em três tipos mais comuns:
- Estrabismo convergente ou esotropia: o desvio do olho é para dentro, voltado para a direção do nariz;
- Estrabismo divergente ou exotropia: o desvio é para fora;
- Estrabismo vertical: um olho é voltado para cima e o outro para baixo.
O estrabismo também pode ser alternado, isto é, o desvio pode revezar entre um olho e outro.
A causa do estrabismo se dá em função ao desequilíbrio dos seis pares de músculos que são comandados pelos nervos cranianos. Mas outros fatores podem provocar a doença. Os mais prováveis são: grau elevado de hipermetropia, baixa visão em um dos olhos, doenças neurológicas (AVC e paralisia cerebral), problemas de tireoide, doenças infecciosas e hereditariedade.
Principais sintomas
Além da manifestação aparente da doença, os pacientes podem apresentar dores de cabeça, dor nos olhos, visão dupla, cansaço visual e até torcicolo, devido à inclinação da cabeça para poder enxergar melhor.
No entanto, um dos piores sintomas talvez seja o emocional. Muitos estrábicos, chamados de forma pejorativa de vesgos, se sentem incomodados com essa condição. Muitas vezes são vítimas de preconceito e deboches, impactando a sua autoestima e as relações sociais.
Tratamentos
A boa notícia é que o estrabismo pode ser corrigido em qualquer idade. Contudo, é na infância que a possibilidade de cura pode ser alcançada mais amplamente. Uma das terapias é a utilização de tampão no olho saudável, forçando o outro a se movimentar melhor.
Existem outros tratamentos que incluem o uso de óculos e cirurgia, mais indicada para a fase adulta.
Vale reforçar que o estrabismo é questão de urgência, pois a baixa visão, também chamada de ambliopia, pode ser curada, desde que a terapia seja aplicada o quanto antes, logo na infância. Após isso, as chances de melhoria completa tendem a diminuir, já que as células cerebrais atrofiadas apresentam menor probabilidade de serem recuperadas.
É por isso que os pais devem criar a rotina de levar crianças ao oftalmologista, mesmo que não haja queixas ou problemas para enxergar. O quanto antes se precaver de qualquer situação adversa, maior a possibilidade de cura e preservação da visão.
Não deixe que o estrabismo prejudique a sua qualidade de vida ou de suas crianças. A equipe de especialistas do COA está à disposição para tirar dúvidas, fazer os exames necessários e propor o tratamento adequado.
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adorei e eu so portador de Estrabismo Convergente, gostaria de saber sobre a possibilidade de cura
Operei catarata dos dois olhos em 2014. O olho direito ficou com desvio. Consulta com neuroftalmologista disse que havia paralisia do terceiro de nervos cranianos. Recomendou ressonãnica magnética para saber se havia algum patologia. Não havia. Procurei um especialista em estrabismo, que me disse ser a cirurgia para correção um risco. Poderia corrigir, mas o desvio voltaria após algum tempo. A cirurgia não é coberta por meu plano de saúde e não posso pagá-la. Como óculos e exercícios poderiam resolver ou minorar esse problema?
Tenho uma amiga que tem estrabismo e eu quero ajudar ela asecurar