Neurite óptica: saiba como identificar e tratar a doença
Doenças oftalmológicas, quando não diagnosticadas e tratadas cedo, podem impactar diretamente na nossa qualidade de vida, prejudicando a saúde e a realização de atividades simples como andar e identificar objetos. Esse é o caso da neurite óptica.
A neurite óptica é uma enfermidade oftalmológica que afeta a rotina das pessoas. Trata-se de uma inflamação do nervo óptico que impede a transmissão de informações do olho para o cérebro.
Também conhecida como neurite retrobulbar, é uma patologia comum em adultos de 20 a 45 anos e provoca perda parcial ou até mesmo total da visão. Comumente, a doença afeta um olho, mas não é regra. A infecção pode atingir ambas as visões.
Entenda como ocorre a neurite óptica
A função do nervo óptico é conectar cérebro e olhos, em uma espécie de fio condutor, sendo responsável por captar informações luminosas vindas da retina e transformá-las em imagens.
Para auxiliar nesse processo, o nervo óptico conta com um outro elemento – a bainha de mielina. Trata-se de uma camada que reveste os nervos e é responsável pela transmissão de impulsos nervosos.
Em casos de neurite óptica, a bainha de mielina é danificada pelo sistema de defesa, um processo conhecido como desmielinização. Isso faz com que a pessoa tenha sintomas específicos da doença, como a perda da nitidez visual e a cegueira em poucos dias.
Como a doença pode ser identificada?
A neurite óptica se manifesta com a redução da acuidade visual. Mas tudo é muito rápido. Em questão de horas, ou dias, o paciente nota uma piora ao enxergar, podendo ser acompanhada de dor durante a movimentação ocular.
Além disso, a pessoa com essa doença apresenta perda da capacidade de distinguir cores e prejuízo do reflexo de contração da pupila e percepção de flashes de luz ao movimentar o olho.
Para identificar a neurite óptica, o médico oftalmologista faz uma série de exames no intuito de avaliar a condição dos olhos a partir de reflexos pupilares, avaliação do fundo do olho e teste do campo de visão, entre outros.
É provável que o médico solicite exame de ressonância magnética, com o objetivo de identificar alterações cerebrais como tumor ou esclerose múltipla.
Existem causas associadas?
Com certeza! A maioria dos casos de neurite óptica surge devido a complicações de outras doenças associadas que acabam auxiliando na inflamação do nervo óptico, como:
- Esclerose múltipla – causa inflamação e perda da bainha de mielina;
- Tumor cerebral – comprime o cérebro;
- Doença de Graves – compromete os olhos;
- Intoxicação por medicamentos.
Assim como muitas doenças, o tratamento da neurite óptica varia dependendo da evolução da doença em cada caso. O mais comum é que a patologia apresenta remissão espontânea, isso é, ela se resolve sem necessidade de tratamento.
Contudo, ao primeiro sinal de incômodo na visão, é importante procurar um oftalmologista, pois é preciso fazer uma avaliação mais detalhada a fim de descobrir os possíveis problemas associados.
Em casos graves são prescritos tratamentos à base de corticoides para diminuir o quadro inflamatório de maneira mais rápida. Há casos em que o paciente precisa de intervenção cirúrgica para descomprimir o nervo ótico, principalmente na presença de tumores.
Como observamos, a neurite óptica está relacionada a outros problemas de saúde, podendo a inflamação voltar com o tempo. Nesse sentido, manter suas consultas oftalmológicas em dia é a melhor atitude que você pode ter para evitar doenças oculares.
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