Os principais problemas oculares em cada fase da vida
Ninguém está livre de ter problemas na visão. O sistema ocular faz parte da engrenagem do corpo humano, assim como o coração, rins e intestino. Ou seja, demanda acompanhamento periódico para prevenir doenças mais graves.
Diferentemente de alguns órgãos humanos, os olhos apresentam diferentes patologias em cada fase da vida. Ou seja, em todo período etário, existe a probabilidade do surgimento de um distúrbio ocular.
É por isso que a ida ao médico é tão importante. Para quem não sabe, o check-up ocular é uma avaliação das condições visuais do paciente, com o objetivo de detectar possíveis doenças em fase assintomática e prevenir complicações graves.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 75 milhões de pessoas cegas no mundo e mais de 225 milhões com baixa visão, ou seja, enxergam 30% ou menos do que o ideal. Entretanto, esse número poderia ser menor se as principais doenças oculares fossem diagnosticadas precocemente e recebessem o tratamento adequado.
Para que você não faça parte dessa triste estatística, apresentamos os principais problemas oculares em cada fase da vida:
Infância e adolescência
Um elevado número de pacientes nessa faixa de idade apresenta problemas oculares, sendo identificados, principalmente, na escola. É comum, nessa fase, ter sintomas como dificuldade no aprendizado devido a baixa acuidade visual.
Bebês e crianças também são alvos de doenças oculares, mas, por não saberem se expressar, pais e responsáveis devem estar sempre atentos a qualquer mudança de comportamento dos pequenos e buscar ajuda do oftalmologista.
Dentre os principais distúrbios nessa idade podemos citar:
Miopia
A miopia é um erro de refração que ocorre quando a imagem não é focalizada de forma correta na retina, fazendo com que se tenha dificuldades para enxergar objetos a longa distância, como é o caso do quadro na sala de aula.
Dessa maneira, a criança e o adolescente míope tendem a evitar atividades que tenham que afetem sua desenvoltura, como é o caso de um esporte ou uma leitura em um cartaz pendurado na parede.
Estrabismo
O estrabismo é o desalinhamento de um dos olhos, de maneira que a linha de visão não aponta para o mesmo objeto que a do outro olho. Popularmente conhecido como vesguice, o estrabismo pode apresentar dores de cabeça e nos olhos, sonolência após tarefas visuais e até mesmo visão dupla.
O seu surgimento pode ser mais comum na infância e quando não corrigido, se estende até a adolescência, levando o jovem a ter baixo rendimento escolar, desconforto em se socializar com os colegas e o desenvolvimento de baixa estima.
Hipermetropia
Hipermetropia é outro erro de refração que atinge crianças e adolescentes cuja imagem se forma atrás da retina. Ou seja, o paciente sente mais dificuldade em enxergar objetos mais próximos, como o texto de um livro ou escrever a matéria no caderno.
Fase adulta
Na fase adulta, além dos erros de refração que costumam acompanhar o indivíduo para o resto da vida, a presbiopia (a famosa vista cansada) é um problema que acomete todos dessa faixa etária.
Também conhecida como síndrome do braço curto, é um problema de visão que faz parte do envelhecimento natural dos olhos. Trata-se de uma condição natural associada ao envelhecimento em que o olho, de forma progressiva, perde a sua capacidade de focar objetos próximos.
Já a partir dos 40 anos, aproximadamente, o glaucoma também se torna um risco presente como condição causada pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, o comprometimento da visão. No início, a doença é assintomática, mas se não descoberta e tratada adequadamente, pode levar o paciente à cegueira.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Embora não tenha cura, o tratamento e o controle da pressão ocular garantem um conforto e uma melhora de qualidade de vida ao paciente.
Idosos
O processo de envelhecimento é sentido em todo o corpo e os olhos não ficam de fora, já que suas estruturas se modificam com o passar do tempo. Repare que com o avançar da idade, não temos mais a mesma acuidade visual que tínhamos aos 20 anos de idade.
Além disso, a terceira idade também sente mais dores de cabeça, falta de concentração e sonolência em virtude da visão comprometida. As doenças mais comuns em idosos são:
Degeneração macular
É uma doença relacionada à idade que afeta a mácula, região central da retina, provocando a perda das células fotorreceptoras, visão turva dos objetos e evoluindo para a cegueira.
O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para conseguir preservar a visão central do paciente e dar a ele uma melhor qualidade visual.
Catarata
Já a catarata se caracteriza por uma opacificação do cristalino, uma lente natural do olho que se situa atrás da íris, cuja transparência permite que os raios luminosos penetrem no olho e alcance a retina de forma adequada.
O sintoma mais relevante da catarata é o embaçamento da visão, sendo que o tratamento consiste, por meio de cirurgia, remover o cristalino e substituí-lo por uma lente artificial intraocular, restaurando a visão do olho operado.
Seja por indicação de lentes refrativas, cirurgias ou outros tipos de procedimentos, os problemas oculares podem ser amenizados, controlados e até mesmo curados (em alguns casos), desde que seja descoberto precocemente.
Em outras palavras, quanto mais cedo se iniciar o as consultas preventivas com o médico especialista, maiores são as chances de ter visão saudável por muito mais tempo.
Comece a cuidar dos seus olhos ainda hoje. Entre em contato com o COA, agende sua consulta e seja atendido pelos mais capacitados especialistas em oftalmologia.
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