Glaucoma: conheça tudo sobre a doença que atinge o nervo óptico
Resumo: leia e conheça tudo sobre glaucoma, a doença que atinge o nervo óptico com os sintomas, riscos associados à doença, seus tipos, diagnóstico e tratamento.
Dentre as muitas doenças oculares, o glaucoma é uma das mais comuns, assim como também a segunda principal causa de cegueira no mundo, logo atrás apenas da catarata.
Atingindo mais de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo, o glaucoma é caracterizado pela perda gradual da visão.
Embora seja uma doença grave e para a qual não existe cura, quando tratada precocemente, é possível reduzir significativamente os danos que ela provoca.
O que é o glaucoma?
O glaucoma é uma doença ocular caracterizada pela alteração do nervo óptico, que leva a um dano irreversível das fibras nervosas e à perda do campo visual. Esse processo é causado, principalmente, pelo aumento da pressão interna do olho.
Existem casos em que a doença se desenvolve em pacientes com pressão intraocular normal, o que faz com que eles não apresentem os sintomas iniciais, como as dores nos olhos.
Por isso, a doença pode estar presente e o indivíduo não perceber, provocando uma piora progressiva do quadro, com a perda que começa da visão periférica para o centro do campo visual.
Um ponto importante a ser destacado é que, como a condição ocorre de maneira gradual, pode levar anos para que a doença avance, e o paciente só se dá conta que existe um problema quando o estágio está avançado.
Quais são os riscos associados ao glaucoma?
O glaucoma é uma doença silenciosa e, em princípio, assintomática. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope, 41% das pessoas não sabem o que é a doença e 53% desconhecem que a condição pode causar cegueira irreversível.
Por isso, é importante que as pessoas não apenas conheçam as causas do glaucoma, como também que estejam atentas aos fatores de risco que podem desencadeá-lo:
- Histórico familiar;
- Ter miopia ou hipermetropia;
- Traumas na região, como acidentes ou bolada no olho, por exemplo;
- Uso constante de colírios à base de corticóide;
- Atividades que possam causar aumento da pressão intraocular, como as posições invertidas da prática de ioga;
- Maior incidência em indivíduos acima de 40 anos, de cor negra ou com ascendência asiática.
Sintomas do Glaucoma
Com o passar do tempo, a doença começa a dar sinais no olho humano, fazendo com o que o indivíduo sinta dificuldade, por exemplo, para ler ou enxergar um objeto à sua frente.
Além desse, outros sintomas secundários podem aparecer, de acordo com cada paciente ou até mesmo o tipo de glaucoma. Dentre os principais, podemos citar:
- Dor intensa nos olhos e ao redor dos olhos;
- Vermelhidão;
- Maior dificuldade para enxergar no escuro;
- Dor de cabeça;
- Aumento da pupila;
- Visualização de arcos em volta das luzes;
- Náusea e vômitos.
Quais são os tipos de glaucoma
Existem vários tipos de glaucoma, que são diferenciados de acordo com os sintomas, progressão e a idade do seu surgimento no paciente.
Entre os principais estão:
Ângulo Aberto
O glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum. Nele, o paciente não apresenta sintomas iniciais e a doença é causada pela compressão progressiva do nervo óptico, fazendo com que o problema avance até causar cegueira irreversível.
Ângulo Fechado
O glaucoma do tipo ângulo fechado é menos comum e ocorre quando a pressão intraocular aumenta de maneira abrupta, em função da dificuldade de drenagem do humor aquoso, causando o aumento da pressão ocular.
Secundário
O glaucoma secundário está ligado a fatores hereditários, o que deixa o indivíduo mais suscetível a desenvolver a doença.
No entanto, o fator secundário pode acontecer por motivos externos diversos, como reação adversa a um medicamento, diabetes e cirurgias mal executadas.
Congênito
Glaucoma congênito é o tipo mais raro, mas não impossível de acontecer.
Ocorre devido ao aumento da pressão intraocular durante a formação do feto, assim, o bebê pode já nascer com a doença.
O diagnóstico deve ser feito o quanto antes por meio do teste do olhinho.
Diagnóstico e Tratamento do Glaucoma
O diagnóstico do glaucoma é realizado por meio de exames oftalmológicos, como medida da pressão ocular, fundo de olho, campo visual, paquimetria (medida da espessura da córnea), retinografia e/ou tomografia do nervo óptico.
Embora não haja cura para o glaucoma, existem tratamentos disponíveis que ajudam a manter a pressão ocular em um nível aceitável e, assim, melhorar o conforto visual do paciente.
Além do uso de colírios específicos e comprimidos para esse tipo de doença, o avanço da medicina tem permitido outros tipos de terapias, como cirurgias e procedimentos a laser.
A principal complicação do glaucoma é a cegueira. Por ser uma doença silenciosa, a única maneira de se precaver é realizando consultas oftalmológicas periodicamente para evitar possíveis complicações.
A equipe do COA está à sua disposição para consultas, exames, diagnóstico e indicação da melhor terapia de acordo com cada caso. Entre em contato conosco e marque sua consulta!
Deixe uma resposta